quarta-feira, 22 de agosto de 2018

TOP 10 motos TURBO

O movimento turbo em motos esportivas não é novidade. No início da década de 80 até meados de 87, todas as marcas flertaram com mecânicas turbo. Porém naquela época a eletrônica (sensores) era muito fraca, sem muita experiência em lidar com esta mecânica em motos, os turbos exigiam muitos ajustes após pouco tempo de uso, nisso eram as oficinas mecânicas as que mais lucraram com esta tecnologia. O alto custo de manutenção tornou o mercado das turbos inviável e pouco a pouco os fabricantes deixaram de produzir motos turbo alimentadas. Mas agora esta onda turbo parece estar voltando com a Kawasaki na dianteira desta retomada de mercado. Existem boatos de que a Suzuki estará apresentando a nova HAYABUSA 2019 / 2020 com sistema turbo. *E você, o que acha disso?

Conheça as TOP 10 motos turbo

ICON SHEENE
1) ICON SHEENE
Inspirada no britânico bi-campeão do mundo Barry Sheene, a Icon Sheene é uma moto de fabricação artesanal cuja produção foi limitada a apenas 52 exemplares a um preço de aproximadamente R$ 290.000. O motor da Icon Sheene é o mesmo da Suzuki GSX 1400 equipado com um turbo que entrega uma potência máxima de 250 cv. Embora já impressionante, a potência da moto pode ser aumentada ainda mais com o aumento da pressão do turbo.

Vyrus 987 C3 4V Supercharged
2) Vyrus 987 C3 4V Supercharged
Ascanio Rodorigo, que trabalhou com Mássimo Tamburini na Bimota no começo dos anos 80, virou dono de sua própria companhia de motocicletas, a Vyrus. Ele apresentou durante o EICMA de 2009, em Milão, na Itália, a 987 C3 4v, que carrega o motor L-twin da Ducati 1198. Três versões da Vyrus 987 C3 4v foram disponibilizadas sendo uma topo  de linha equipada com um motor supercharger de 211 cavalos de potência.

Yamaha XJ650 Turbo

3) Yamaha XJ650 Turbo
A XJ650 Turbo não foi um sucesso absoluto. Mas o problema também não foi o seu turbo compressor. Quando foi lançada em 1983 ela impressionou ao registrar 90 cavalos de potência em um motor de 650 cc. Entretanto, opiniões da época criticaram muito o seu chassi, que funcionava mais para uma moto touring do que com uma esportiva.

Peugeot Jetforce Compressor
4) Peugeot Jetforce Compressor
A Peugeot também se arriscou no mundo das motos turbo com a Jetforce Compressor. Em 2003 a fabricante francesa decidiu adotar um compressor ao seu scooter para ter um aumento de potência – infelizmente não declarada – e assim se destacar no mercado. As regras para pilotos iniciantes na Europa limitavam as marcas a produzir modelos com 125 cc e no máximo 15 cavalos de potência, mas não diziam nada sobre a utilização de um sobrealimentador.



5) Suzuki XN85
A Suzuki XN85 não carrega a fama de melhor moto turbo dos anos 1980, mas tem seu estilo. Semicarenado, o modelo contava com um propulsor tetracilíndrico de 85 cv, sendo a primeira moto de rua da fabricante a usar pneu dianteiro com aro de 16 polegadas, algo até então só comum em modelos de competição.





















6) Honda CX500 Turbo
Essa motocicleta foi como um rascunho para a Honda em 1982. Intencionada a criar motos com motor turbo, a gigante japonesa equipou a CX500 com um motor V2 capaz de gerar 82 cv, montado transversalmente. O problema é que essa moto tinha muito “atraso” (lag) na entrega de potência e o excesso de pressão do compressor a fez ser descontinuada rapidamente, em apenas um ano.






















7) Honda CX650 Turbo
Considerada por muitos o maior sucesso da era turbo (anos 1980), a Honda CX650 Turbo aperfeiçoou tudo que os antigos modelos haviam falhado. Para isso, contou com uma redução de pressão do compressor e um aumento da capacidade cúbica (673 cc). Mesmo assim atingiu uma potência máxima de 100 cavalos.


8) Kawasaki GPz750 Turbo
A Kawasaki foi a última fabricante japonesa a entrar na era do turbo. No entanto a GPZ750 Turbo foi a que mais permaneceu no mercado, de 83 a 85. Seu propulsor de 4 cilindros era o mais potente de todos, rendendo 112 cv, e o turbo era instalado na parte da frente da moto, próximo às saídas para os canos de escape, o que ajudava a reduzir o tempo que a turbina levava para gerar o ar levado aos intercoolers e ao motor.
















9) Kawasaki Z1R-TC
Se na GPz750 o piloto não tinha problemas para conduzir a moto, na sua antecessora (a Z1R-TC) o condutor tinha que ser bom de braço. Vendido por revendas norte-americanas em 1978, essa moto na verdade era dotada de um kit que aumentava sua potência. O problema é que a Z1R passava de 40 cv para incríveis 130 cv com a adoção do compressor, se tornando muito difícil de controlar. Pilotos que nunca haviam ouvido o termo lag – o famoso atraso de potência – descobriram na Z1 o que ele significava.


















10) Kawasaki Ninja H2
Por último a moto que originou esse texto. Lançada no Salão de Milão 2014, a Ninja H2 está equipada com um motor de quatro cilindros em linha de 998 cm³ superalimentado com compressor, que rende uma potência máxima de 210 cv a 11.000 rpm, já com o auxílio do sistema Ram Air, e torque máximo de 13,6 kgf.m a 10.500 giros. A boa notícia é que a subsidiária brasileira anunciou na sua página oficial há um mês que a comentada Ninja H2 será vendida no Brasil em quantidade limitada. No site há uma área dedicada à superbike, com fotos, vídeos e dados técnicos, mas a data do início das vendas e o preço ainda não foram divulgados.



segunda pele

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