sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Quer comprar a Puma? Ela está à venda… na África do Sul


Em 2014 a comemoração dos fãs da Puma é dupla: como se não bastasse o aniversário de 50 anos da companhia, também foi anunciada a sua volta — que, como não poderia deixar de ser, começa nas pistas, com um carro de competição totalmente novo.

Acontece que, na verdade, a Puma como fabricante de carros de rua nunca deixou de existir: ela só mudou de endereço. Mais exatamente para o outro lado do Oceano Atlântico, na África do Sul. Desde 1986 a empresa usa ferramental adquirido no Brasil para fabricar, de forma quase artesanal, um carro praticamente idêntico ao Puma que conhecemos tão bem por aqui. E agora, em 2014, a fábrica sul-africana da Puma está à venda. Mas como a Puma foi parar na África do Sul, afinal?




Tudo começou em 1973, quando a Puma licenciou a companhia sul-africana Bromer Motor Assemblies para a fabricação do esportivo de fibra de vidro. Pouco mais de 350 carros foram fabricados em dois anos — período marcado por problemas financeiros, administrativos e de controle de qualidade.

A história a partir daí é um tanto nebulosa — o que se sabe é que a demanda pelo Puma na África do Sul era alta o bastante para que um empresário fã do modelo chamado Jack Wijker se interessasse em vendê-los por lá. De início os carros eram exportados do Brasil para o país africano, mas não demorou para que os custos e a burocracia do processo levassem Wijker à decisão de produzir o carro localmente, iniciando em 1986. Cerca de 25 carros foram fabricados até 1991.


Depois de uma pausa, a Puma Cars da África do Sul voltou à ativa em 1999 oferecendo carros completos sob encomenda, serviços de manutenção e restauração, além de um interessante trabalho de conversão do Fusca para Puma.


Com motorizações que vão de 1,6 a 2,1 litros, os Puma sul-africanos têm um visual baseado no GTE da década de 1970, porém incorporaram uma janela de vidro no lugar das entradas de ar na coluna traseira e, nos modelos mais recentes, detalhes em preto em vez de cromados. O interior é praticamente idêntico ao de um Puma brasileiro, porém com o volante do lado direito e teto cerca de 5 cm mais alto. Os preços partem de 148 mil rands, ou R$ 32 mil.





Acontece que, talvez por causa da baixa demanda — menos de 40 carros foram fabricados até agora —, Jack Wijker e seu sócio Cyril Ramaphosa decidiram que é hora de vender a Puma.

A fábrica fica na cidade de Babalegi, no noroeste do país, a cerca de 40 km de Pretória, capital administrativa da África do sul, e está sendo oferecida com todos os moldes, ferramental e dez carros em diferentes estágios de produção. Wijker diz que o preço é negociável, mas foi avaliado em 2 milhões de randes, o que dá cerca de R$ 445 mil. É muito dinheiro para a maioria das pessoas, mas é uma pechincha se considerarmos que o que está em oferta é uma fabricante de automóveis completa e pronta para operar.


O que nos deixou encasquetados é o fato de a venda ter sido anunciada em agosto — semanas antes de a Puma anunciar sua volta às pistas. Será que há alguma relação entre os dois acontecimentos? O que você acha?



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Escute o som do Coletor 4x1 ATALLA instalado na HORNET


O som deste 4x1 Atalla ficou da hora...




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domingo, 26 de outubro de 2014

Nova YAMAHA R3 (320cc)




Utilizando como base a recém-lançada YZF-R25, a Yamaha apresentou, nos Estados Unidos, a inédita YZF-R3. De acordo com a fabricante, o modelo esportivo será produzido na Indonésia e vendido globalmente. A estreia mundial ocorreu na 2ª edição da AIMExpo, em Orlando, nos Estados Unidos, uma feira voltada ao setor de motos.


Esta nova moto foi criada para ser comercializada globalmente, com o início das vendas nos Estados Unidos em janeiro de 2015 por US$ 4.990. A expectativa da empresa é vender 6.000 unidades no primeiro ano de comercialização no mercado norte-americano.

Europa, Ásia e "outras regiões" também estão na rota para receber a moto, informou a Yamaha em comunicado, sem mencionar o Brasil. Em relação a YZF-R25, a principal diferença está no motor motor, aumentado a 320 cc na R3, enquanto sua irmã tem um de 249 cc. Com este bicilíndrico maior, a moto será concorrente direta de Kawasaki Ninja 300 e CBR 300R.



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

SBK: Santa Cruz do Sul recebeu a penúltima etapa 2014


O SuperBike Series Brasil, considerada uma das principais competições de motovelocidade no mundo, chega a fase tão esperada do ShowDown, na qual os oito primeiros pilotos classificados da categoria Pro, a principal do evento, têm as pontuações zeradas e redefinidas de acordo com a classificação de cada participante. Assim, as duas últimas etapas ficam ainda mais eletrizantes.

Entre os dias 17 e 19 de outubro, em Santa Cruz do Sul (RS) recebeu a sétima e penúltima etapa da temporada 2014. Na categoria Pro, a novidade fica por conta da rodada dupla. Foram duas corridas no domingo: uma às 12h07 e outra às 16h49. Os pilotos disputaram o dobro de pontos de uma etapa normal.

O atual líder, dono de todas as poles do ano e vencedor das últimas quatro etapas é Maico Teixeira (#36), da Equipe Honda Mobil, com 525 pontos. O gaúcho revelou que duas vans e um ônibus saíram de Alvorada (RS), sua cidade natal, com mais de 80 pessoas para torcer por ele. “Minha família e amigos estiveram lá. Foi uma pressãozinha a mais, mas é muito bom. Querendo ou não, corri em casa, e é a primeira etapa do ShowDown, então busquei andar com bastante concentração e cuidado”, avalia Maico.

Em busca do bicampeonato, piloto da casa também falou das dificuldades da pista do Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul. “A pista lá é muito técnica, mas é preciso estar focado. É um traçado que exige mais técnica do que velocidade. Eu até tinha alguma vantagem, mas agora até o oitavo colocado tem chance de ser campeão”, comenta.

Na segunda posição está é seu companheiro de equipe José Luiz Cachorrão (#51), que tem 522 pontos, seguido pelo italiano Sebastiano Zerbo, da Target Racing SBK Team, com 520.

Diego Pretel (#88), da Squadra Ducati Ribeirão, é quarto com 518 pontos. O paulista está 100% fisicamente para brigar pelo troféu do SuperBike. “A pista de Santa Cruz eu conheço bem. E felizmente, nesta etapa não estou com nenhum problema de lesão, então vou dar meu máximo para ser campeão. Não posso pensar em erro, apenas em dar o meu melhor”, explica.

Massao Nishimoto (#41), quinto colocado, adotou um discurso mais cauteloso. O piloto da Dynel’s Racing Team, e pretende manter a boa colocação nas próximas corridas, mas prevê provas muito difíceis e disputadas. “Agora que começou o ShowDown, eu preciso ser cuidadoso, mas ao mesmo tempo acelerar forte para brigar pelas primeiras posições. Eu conheço bem a pista de Santa Cruz, espero ter um bom resultado”, diz.

Já o sexto colocado, Bruno Corano, da ELF Monster Energy Kawasaki SuperBike Team, acredita que a sua experiência aliada a uma “ajudinha dos deuses do asfalto” possa jogar a seu favor. “A expectativa para Santa Cruz do Sul é muito boa, é uma pista muito técnica, na qual os mais experientes se destacam. Em nenhuma outra pista do país os pilotos ficam tanto tempo inclinados com as motos. Mas o mais importante é buscar dentro de mim o desejo de vencer. Esse sim será o fator determinante”, ressalta.

A sétima colocada e única mulher classificada para o Showdown é Sabrina Paiuta (#8), da Mobil Ituran Racing Team, que já vem fazendo bonito no seu ano de estreia na principal categoria do SuperBike. “Estou ansiosa por ser a minha primeira vez no Autódromo de Santa Cruz do Sul com uma moto de 1000cc. Será um desafio e aprendizado. Espero me adaptar rapidamente e figurar entre os cinco primeiros”, avalia.

O oitavo e último classificado é Pablo Nunes (#777), da BH Racing, que espera manter a regularidade nessa reta final para melhorar ainda mais sua classificação. “A expectativa é manter o desempenho das últimas duas etapas e tentar tirar a diferença para chegar pelo menos em sexto”, afirma.

INGRESSOS
Os fãs já podem adquirir os ingressos para a sétima etapa do SuperBike. O acesso às arquibancadas é gratuito e as entradas devem ser retiradas no dia do evento, na bilheteria ou em postos de venda autorizados no site superbike.com.br.

SHOWDOWN
A pontuação do ShowDown acontece assim, os oito pilotos melhores ranqueados na categoria SuperBike Pro têm as suas pontuações zeradas e, em seguida, recebem cada um 500 pontos. De acordo com suas posições atuais, serão incluídos de 25 a 13 pontos, conforme a tabela de classificação: 1º (525 pontos), 2º (522 pontos), 3º (520 (pontos), 4º (518 pontos), 5º (516 pontos), 6º (515 pontos), 7º (514 pontos) e 8º (513 pontos).
TRANSMISSÃO
O canal de TV por assinatura Fox Sports anuncia em sua programação a transmissão da sétima e penúltima etapa do SuperBike Series Brasil, direto de Santa Cruz do Sul (RS), nesse domingo, a partir das 11h, com as corridas da categoria principal SuperBike Pro e também da Copa Yamaha R1. Todas as provas do domingo também serão transmitidas ao vivo pelo site superbike.com.br.

Classificação ShowDown – SuperBike Pro
1º Maico Teixeira #36 - 525 pontos
2º José Luiz Teixeira "Cachorrão" #51 - 522 pontos
3º Sebastiano Zerbo #81 - 520 pontos
4º Diego Pretel #88 – 518 pontos
5º Massao Nishimoto #41 - 516 pontos
6º Bruno Corano #34 - 515 pontos
7º Sabrina Paiuta #8 514 - pontos
8º Pablo Nunes #77 - 513 pontos


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Valentino Rossi vence na Austrália (PHILLIP ISLAND) 2014




Phillip Island, Austrália - Valentino Rossi conquistou seu sexto Grande Prémio da Austrália de MotoGP - e primeiro desde 2005 - quando afirmou a 10 segunda vitória sobre o espanhol Jorge Lorenzo, no domingo.

A vitória de Rossi, que largou em oitavo no grid, foi o seu 82 em MotoGP, somado a categoria 500 cc.

O campeão mundial Marc Marquez da Espanha, que conquistou o título da temporada no último fim de semana no Japão, caiu com 10 voltas do final enquanto liderava por quatro segundos de vantagem no circuito com 4,5 km (2,7 milhas) em Philip Island.

Marquez deslizou pelo asfalto para uma área gramada e não ficou ferido.

Bradley Smith, da Grã-Bretanha foi o terceiro, todos no pódio foram da Yamaha. Outro piloto britânico Cal Crutchlow, ficou em lado a lado com o segundo lugar, antes de cair na última volta.

Crutchlow foi um dos nove que deixaram a prova, incluindo Marquez, Dani Pedrosa, Aleix Espargaro e Pol Espargaro.

"Eu sabia que iria começar de trás, mas eu sabia que estava em muito bom ritmo", disse o experiente piloto de 35 anos Rossi. "Eu via Marc e Jorge na frente e eu ainda era sexto -. Pensei 'isso vai ser difícil" Mas depois que eu consegui ultrapassa-los sabia que estaria bem. "





sexta-feira, 17 de outubro de 2014

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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

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domingo, 12 de outubro de 2014

Marc Márquez pelo segundo ano consecutivo conquista o título mundial de MotoGP

Com este título Marc Márquez tornou-se o mais novo bicampeão do Mundo da história do MotoGP, mesmo ainda faltando três provas para o fim da temporada que ele dominou.


Aos 21 anos, Márquez já está em 11.º na lista absoluta de pilotos com mais vitórias nos Mundiais de velocidade (todas as categorias)








O espanhol Jorge Lorenzo, na Yamaha YZR M1 venceu hoje o Grande Prémio do Japão de MotoGP disputado no circuito de Motegi na qual o seu compatriota Marc Márquez, em Honda, conquistou o segundo título mundial.

Marc Márquez é matematicamente o novo campeão do mundo, depois de terminar a prova japonesa na segunda posição seguido por Valentino Rossi.

Para garantir a vitória por pontos no campeonato Márquez tinha de concluir a prova à frente do italiano Valentino Rossi, da Yamaha, e do seu companheiro na Repsol Honda, Dani Pedrosa, o que aconteceu apesar do também espanhol Jorge Lorenzo ter conquistado a segunda vitória consecutiva no campeonato.

Com este título Marc Márquez tornou-se o mais novo bicampeão do Mundo da história do MotoGP, mesmo ainda faltando três provas para o fim da temporada que praticamente dominou de ponta a ponta.

O espanhol - que domina as pistas de MotoGP desde 2013
 (temporada em que se tornou o
primeiro estreante a conquistar o título em 35 anos) - juntou mais um recorde no decorrer da presente temporada. Nesta temporada em que, mais uma vez, dominou absoluto sobre os adversários Pedrosa, Lorenzo e Rossi, Márquez ganhou as dez primeiras corridas, igualando a marca do australiano Mick Doohan estabelecida em 1997.
O record anterior para o piloto mais novo a conseguir dez vitórias consecutivas pertencia ao britânico Mike Hailwood e remete a 1964. Hailwood conseguiu aos 24 anos e Márquez aos 21. Além disso, Márquez conduziu a Honda a onze vitórias e onze "pole-positions" nesta temporada.



Marc Márquez estreou no Mundial de moto-velocidade no Grande Prémio de Portugal em 2008, no circuito do Estoril, aos comandos de uma KTM de 125cc, o que antes era a categoria mais baixa de entrada nos campeonatos mundiais. Ele tinha apenas 15 anos.

O catalão, natural de Cervera, não ganhou o título na sua temporada de estreia nas 125cc, fazendo apenas um terceiro lugar no GP da Inglaterra. Mas conseguiu mais um recorde de precocidade, tornando-se o mais jovem piloto a chegar ao pódio e a conseguir uma "pole-position" num GP válido pelo Mundial.

No ano seguinte (ainda na KTM), a performance foi igual (apenas um terceiro lugar no GP de Espanha), mas a aprendizagem estava feita. Em 2010, aos comandos de uma Derbi, Márquez ganhou 10 das 17 corridas do Mundial 125cc (mais dois terceiros lugares), conquistando assim o seu primeiro título do Mundo.

Conquistado o título na categoria mais baixa, subiu para Moto2 e quase se consagrou campeão na estreia, em 2011, com uma Suter. Apesar das sete vitórias, três segundos lugares e um terceiro, Márquez foi batido pelo alemão Stefan Bradl (Kalex), mas também pelas quedas sofridas em momentos cruciais ao longo da temporada.

Em 2012, Marc Márquez não deixou dúvida que atingiria o título no Moto2, foram: nove vitórias, dois segundos lugares e três terceiros deram-lhe um total de 324 pontos (mais 73 do que na temporada de estreia em Moto2) e, consequentemente, o título Mundial.

O salto para o MOTOGP já estava garantido, e logo na segunda corrida do calendário ele mostrou que não vinha para brincadeira ao vencer em 2013, o Grande Prémio das Américas, tornando-se o mais jovem piloto a conseguir uma pole a vitória na categoria rainha.

Ao longo da temporada 2013, Márquez conseguiu mais cinco vitórias e outros seis segundos lugares, o suficiente para garantir o título máximo logo na temporada de estreia, a frente dos compatriotas Jorge Lorenzo, então campeão vigente, e o também experiente Dani Pedrosa.

Neste ano, o piloto espanhol não deixou dúvida logo a partir da primeira corrida. Dez vitórias e oito "poles" em dez corridas levaram os observadores a questionar se Márquez deixaria intacto algum recorde nesta temporada. Mas em Brno (República Checa), o espanhol não conseguiu manter o primeiro lugar obtido na qualificação, fechando a corrida em quarto, um resultado menos positivo que viria a se agravar em São Marino (15.º) e em Aragão (um 13.º lugar depois de uma queda).

Os dois últimos resultados baralharam um pouco as contas, mas a questão do bicampeonato era apenas matemática. Márquez conseguiu logo no GP do Japão, quando ainda faltam três corridas para o fim.

Aos 21 anos, Márquez já está em 11.º no Ranking de pilotos com mais vitórias nos Mundiais de velocidade (considerando todas as categorias). O espanhol tem 43 vitórias, mas com a sua idade poderá ultrapassar os registros históricos de Valentino Rossi (107) e até mesmo do "lendário" Giacomo Agostini (122).


  Fotos da corrida no Japão 12/10/2014
Parabéns Marquéz !!!!














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